Belinha chegou com seu companheiro para passar algumas horas
conosco. Somente o tempo de sua nova dona cumprir a jornada de trabalho e ir-se
embora. Chegada a hora, a nova dona partiu levando apenas o companheiro de
Belinha, deixando-a para que um parente a buscasse posteriormente. Mas esse dia
não chegou.
Quando percebemos já estávamos todos envolvidos por aquele
ser peludo e carinhoso.
Uma linda convivência que durou anos! Belinha enfeitava a
janela, apossava-se das poltronas, rosnava para qualquer estranho que ousasse
dirigir-lhe um olhar desafiador ou roubar-lhe a companhia
Belinha ia ao salão de beleza, vestia roupas de acordo com a
época, era cuidada pelas doces vizinhas nos finais de semana e procurava a
saudade nas paredes da casa de pau-a-pique.
Um dia foi morar com a Felicidade, arrumou um namorado, teve
filhotes...
Um dia Belinha se foi.
Deixou seu carinho gravado em nossa memória. Sua existência
na tela pintada por Leco. Sua presença ainda muito viva no meu coração.
Seus textos como sempre me levam a refletir sobre a vida Mami...
ResponderExcluirDesculpe-me a comparação viu, mas as vezes (muitas vezes!) um animal é mais doce, fiel e companheiro do que um ser humano, neh? Claro, não viveriamos sem termos uns aos outros, mas sem cachorrinhos assim como a Belinha, aaah, não haveria nem razão pra existir! Que Deus a dê um bom lugar!v Abração Regina!