Botei reparos em uma fotografia
na qual meus olhos transmitem uma tristeza sem pedigree, como a tristeza de
Adélia Prado. De onde viria aquela sombra? Por certo eu cuidava da vida antes
que a morte ou coisa parecida viesse a arrastar-me, como magnificamente cantou
Belchior em Na Hora
do almoço.
Deixo que a fotografia marque a página do Livro de Neruda
que já li diversas vezes e vou-me embora meio que triste. O poeta chileno
(universal) me antecipara:"Vou-me embora. Estou triste: mas sempre estou
triste.”
Noticias tristes se amontoam nos
telejornais. O vizinho triste ouve uma canção muito triste, do Renato
Russo, também e vem de repente um anjo
triste perto de mim...Tiro um CD da pilha e o coloco no aparelho de som . quero
um samba! Uma bênção! Afinal, “ É melhor ser alegre que ser triste”, mas o
poetinha atrevido, Vinicius de Morais,faz uma elegia à tristeza (des)necessária
de cada dia: “Mas pra fazer um samba com beleza é preciso um bocado de
tristeza...”
Gente, o sol ta lindo lá fora,
propicio à uma bela leitura dos poemas de meu amado Quintana! “Eu escrevi um poema triste e belo,
apenas da sua tristeza.”
Quer saber? Ta Na Hora do almoço!
(Ainda sou bem moço pra tanta tristeza!)
kkkk Maravilha!! Como diz meu velho amigo, Chico Buarque: "...Por trás de um homem triste há sempre uma mulher feliz. E atrás dessa mulher mil homens, sempre tão gentis...". As vezes me parece o contrário.
ResponderExcluirO importante é o regresso. A atitude que nos move a dar voltas por cima é sem dúvida obra de Deus.
Regina, esse humor malandrinho dos seus textos me fascina. Que Deus continuando iluminando mt a vc, amiga-mãe!
Matéria prima! bacanaaaa!!
ResponderExcluir