Quando as estrelas cintilam mais brilhantes nos primeiros minutos do novo dia, a lua de Luiza despista seu contentamento. A escuridão está no seu auge e o céu é mais negro para nós, que ficamos em terra enlutada.
Luiza, no entanto, encontra a mais luminosa luz na face oculta de sua lua e é recebida com júbilo e festa pelos anjos de Deus.
Sua longa jornada aqui na terra chegou ao fim e seus olhos se fecharam para sempre.
Nunca mais se acumularão néctares em seus cantos e nunca mais os veremos brilhar diante dos livros que tanto amava e das leituras que acalentavam sua longevidade.
Seu coração, já velhinho, insistia em bater, mal sabendo que há anos apanhava. Luiza agora descansa seu coração fatigado.
Os pássaros convocados a cantar para Luiza emudeceram. A Banda Santa Cecília não ensaiou o réquiem de Luiza e a menina-passarinho ainda é muito nova para executá-lo!
O silencio perdura. As palavras não significam tanto, mas eu desejava um réquiem para Luiza.
Luiza, solte as amarras que prendem seu corpo a terra e vai em paz! Que os anjos lhe guiem, querida vovó!
Apesar do pouco contato que tinha com ela, sempre contei para os amigos com muito orgulho e carinho que minha familia tinham 5 gerações... mas, infelizmente ela se foi! Ficamos mto tristes! Que Deus a receba de braços abertos! sentiremos saudades!
ResponderExcluirFlávio Celso Gonçalves
...com júbilo e festa pelos anjos de Deus.
ResponderExcluireu aprendi: O pai deixa o filho na porta da escola para o seu primeiro dia, ele chora, teme o desconhecido. Aos pucos aprende que lá é um bom lugar, e mesmo assim anseia em voltar para casa, conta os minutos para ver o pai na porta do carro para pular em seus braços e lhe dar um longo afago. Assim é o nosso Deus quando nos coloca aqui nesta terra. Chegamos aos prantos; crescemos, nos divertimos, e eis que chega a hora de partir. E a nós cabe a alegria de que voltaremos com nosso diploma para a casa do papai, para lhe dar um abraço eterno.
Regina parabéns pela linda homenagem. E claro por seus belos textos, que nos enche os olhos e o coração.
Abraços
Elivane Costa
Amada, receba meu abraço carinhoso e minha prece de que Deus seja mais presente ainda em suas vidas e que vá substituindo a saudade pela esperança de que um dia nos reuniremos novamente na casa do Pai.
ResponderExcluirDeyse e família
Regina
ResponderExcluirVó Luiza fechou os olhos carnais,mas seus olhos espirituais estão mais abertos do que nunca;levou um bela bagagem para a sua nova jornada evolutiva e ainda deixou à vocês as melhores lembranças.Saudades é natural de ambas as partes,mas a tristeza não,porque nos impede de ver o brilho,mas basta voltar nossos olhos ao nosso pai maior,que as sombras hão de se dissipar.
José
Um requiem para a avó! Um requiem para o pai, para a mãe e até para o filho! Isso é o que eu queria ter escrito cada vez que a eternidade buscou um de meus amados. Um requiem para a saudade, para a dor de nao mais ter. É isso, Regina Célia! Fale por mim de meus sentimentos, mas sofra menos que eu sofri. A dor do tempo passado sem chances de ser reaproveitado eu nao desejo a ninguem. Ja voce, que sabe usar das palavras para expressar amor, seja feliz e continue nos confortando com seus belos textos arrematados de palavras e amor.
ResponderExcluirGeraldo Silva - Bairro Progresso - Barao de Cocais
Parabéns pela coluna no jornal. O texto ficou ótimo.
ResponderExcluirFicou otimo é modestia do leitor anônimo. Seus textos sao sempre ótimos e maravilhosos de serem relidos.
ResponderExcluirOtaviano Souza Reis, do bairro Lagoa
REgina Celia este texto me fez recordar a infancia tempos la da roça qdo meus irmaos e eu íamos para a escola .No meio do caminho tinha um pé onde paravamos sempre para pegar os frutos e saborear chegavamos em casa com os dentes grudentos daquela macinha,nossa so de lenbrar parece que sinto ate o cheirooooooo.Marlene Angélica
ResponderExcluirQue Deus o tenha a sua vozinha, Luiza e a minha vó Rita tanbem, saudade...
ResponderExcluirAmigos,
ResponderExcluirAgradeço pela visita e pelas lindas palavras postadas.
Aos anônimos, gostaria que me indicassem um e-mail para contato.
Abreijos,
Regina Célia